Porque brasileiro que é brasileiro tem o seu sambinha no pé, ou ao menos no dedinho...
Não deixe o samba morrer
(Edson e Aloísio)
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba pra gente sambar
Quando eu não puder pisar
Mais na avenida
Quando as minhas pernas
Não puderem agüentar
Levar meu corpo
Junto com meu samba
O meu anel de bamba
Entrego a quem mereça usar
Eu vou ficar
No meio do povo espiando
Minha escola perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final
Não deixe o samba morrer...
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Dedinhos frenéticos!
ta vendo...pode ser doente do pé sem problemas!!!
Me acabo num bom samba!
opa...nenhuma chica, muito menos a Diva é ruim da cabeça :)))))
Nos gramados de Minas Gerais...
Deixei você descobrir que sou cruzeirense na última postagem. Achei que seria uma homenagem justa a minha leitora mais assídua.
E este samba que você postou é lindo. Rivaliza com um do Geraldo Filme, que me faz quase chorar:
Silêncio,
o sambista está dormindo,
ele foi, mas foi sorrindo,
a notícia chegou quando anoiteceu.
Escolas,
eu peço silêncio de um minuto,
o Bexiga está de luto,
o apito de Pato N'água emudeceu.
Partiu.
Não tem placa de bronze, não fica na história.
Sambista de rua morre sem glória
depois de tanta alegria que ele nos deu.
Assim,
um fato repete de novo:
sambista de rua, artista do povo,
e é mais um que vai ser dizer adeus.
Postar um comentário